sexta-feira, 24 de abril de 2009

Modelo OSI: Resumo da história.


 Nas primeiras redes, apenas computadores de um mesmo fabricante poderiam se comunicar. Isto por questões de compatibilidade, o qual cada fabricante adotava seu próprio padrão. Na época, os dois fabricantes que dominavam o mercado era a IBM e a DEC (Digital Equipament Corp, que hoje é a HP).

 Esse problema estava dando dor de cabeça a muitos empresários, pois, se uma empresa “A” que tinha a IBM como solução em TI, comprasse uma empresa “B” que utiliza-se recursos DEC, a fusão das duas seria muito complicada, senão impossível tecnologicamente falando. Insatisfeito com a situação atual, os consumidores exigiram que esse problema fosse solucionado o mais rápido possível.

 No inicio da década de 1981 a ISO (International Organization For Standardization) se reunio com representantes de várias empresas para tentar resolver este impasse. Foi quando em 1984 o modelo OSI (International Systems Interconnections) foi criado e permitindo a comunicação de dados entre hardwares e softwares de fabricantes diferentes, e mais do que isso, o modelo OSI também padronizou a forma como os dados são preparados, organizados, enviados, recebidos, interpretados e utilizados, tudo organizado por camadas, onde cada camada tinha um conjunto de protocolos (regras), tudo padronizado para que todos os fabricantes “falassem a mesma língua". O modelo ficou conhecido como arquitetura em camadas.

 O governo americano tentou impor esse modelo e em seguida o governo brasileiro também o fez através da Lei da Informática, porém, todas as tentativas de se impor esse modelo, fracassaram e lentamente esse modelo foi sendo ultrapassado por outros.

 O modelo OSI foi o mais bem estruturado de sua época, porém, não foi o primeiro modelo de referencia independente de fabricantes. Um outro modelo já estava rondando as redes havia um bom tempo, mas, sem a ISO lhe “apadrinhando”, era o modelo TCP/IP. Não era estruturado como o OSI nem tinha a ISO como endosse, como dito anteriormente, por isso poder-se-ia dizer que era um modelo informal, ententanto, era e é ainda hoje muito mais flexível que o modelo OSI e muito mais fácil de ser aplicado.

 Desenvolvido na Universidade de Standford e homologado com sucesso por Bob Kahn e Vintong G. Cerfg em 1974, ainda não era um modelo, e sim um conjunto de protocolos cujo o TCP era o proncipal.

 O Departamento de Defesa Amaricana (DoD – Departament of Defense) abriu uma espécie de licitação na época, para a criação de um modelo confiável, flexível e fácil de ser implementado, temendo ataques nucleares. O TCP/IP foi o escolhido e adotado. Em 1976 o TCP/IP foi implementado na ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network) pela DoD, por isso alguns autores chamam o modelo TCP/IP de modelo DoD.

 Inicialmente só para uso militar o que seria a internet. na época, era chamada de DARPANET, sendo muito vulnerável. O modelo TCP/IP foi amadurecendo e hoje é o padrão por se tratar de um modelo flexível e fácil de ser implementado.
Bibliografia
FILIPPETTE, Marco Aurélio.CCNA 4.1 Guia Completo de Estudo. Visual Books. Florianópolis. 2008 DIÓGENES, Yuri. Certificação CISCO. Axcel Books. Rio de Janeiro. 2004.

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terça-feira, 21 de abril de 2009

Introdução a Redes de Computadores

Um resumo da história


 Bem antes da existência de um conceito de Sistema de Telecomunicação, alguns tipos de máquinas realizavam instruções entre si manipuladas por pessoas. 

 Em setembro de 1940, George Stibitz usou uma máquina de teletipo para enviar instruções para um conjunto de problemas a partir de seu Model K na Faculdade de Dartmouth em Nova Hampshire para a sua calculadora em Nova Iorque e recebeu os resultados de volta pelo mesmo meio. Conectar sistemas de saída como teletipos a computadores era um interesse na Advanced Research Projects Agency (ARPA) quando, em 1962, J. C. R. Licklider foi contratado e desenvolveu um grupo de trabalho o qual ele chamou de a "Rede Intergaláctica", um precursor da ARPANET. 

 Em 1964, pesquisadores de Dartmouth desenvolveram o Sistema de Compartilhamento de Tempo de Dartmouth para usuários distribuídos de grandes sistemas de computadores. No mesmo ano, no MIT, um grupo de pesquisa apoiado pela General Electric e Bell Labs usou um computador (DEC’s PDP-8) para rotear e gerenciar conexões telefônicas. Durante a década de 1960, Leonard Kleinrock, Paul Baran e Donald Davies, de maneira independente, conceituaram e desenvolveram sistemas de redes os quais usavam datagramas ou pacotes, que podiam ser usados em uma rede de comutação de pacotes entre sistemas de computadores. Em 1969, a Universidade da Califórnia em Los Angeles, SRI (em Stanford), a Universidade da Califórnia em Santa Bárbara e a Universidade de Utah foram conectadas com o início da rede ARPANET usando circuitos de 50 kbits/s. 

 Redes de computadores e as tecnologias necessárias para conexão e comunicação através e entre elas continuam a comandar as indústrias de hardware de computador, software e periféricos. Essa expansão é espelhada pelo crescimento nos números e tipos de usuários de redes, desde o pesquisador até o usuário doméstico. Atualmente, redes de computadores são o núcleo da comunicação moderna. O escopo da comunicação cresceu significativamente na década de 1990 e essa explosão nas comunicações não teria sido possível sem o avanço progressivo das redes de computadores. Em um passado não muito remoto, por volta de 1950, mesmo antes de surgir o conceito de redes de computadores, alguns dos grandes computadores já passavam a idéia sobre conectividade, porém, ainda não existiam redes. Entre as décadas de 50 a 70, os sistemas de compartilhamento foram surgindo, porém, muito limitados para o que o mercado exigia, foi quando surgiu a tecnologia SNA (Systems Network Architecture) para interconectar os Mainframes. 

 Com a chegada das LAN’s (Local Area Network) que tinha como principal foco os PC’s (Personal Computer), houve uma grande revolução na época. Foi muito bom, pois, onde antes todas as atividades concentravam-se apenas em um único computador (Mainframes), a partir de então, cada ponto de rede tinha um dispositivo trabalhando e ligados uns com os outros, garantindo um bom funcionamento da rede e descentralizando as tarefas. Observe aí que foi também nesse momento onde o conceito de compartilhamento surgiu, pois teria que haver um tipo de compartilhamento para que as atividades deixassem de ser centralizadas. 

 Podemos caracterizar a LAN como uma rede loca (geograficamente perto) com enlaces de alta velocidade de no mínimo 10 Mbps. Porém, hoje, com o crescimento desenfreado das redes, temos muitas redes geograficamente dispersas, conectando-se em uma base de dado, executando tarefas a distancia e ou compartilhando recursos. São as chamadas WAN’s (Wide Área Network) onde falarei com mais detalhes mais tarde. 

 Bibliografia DIÓGENES, Yuri. Certificação CISCO. Axcel Books. Rio de Janeiro. 2004. WIKIPÉDIA. Redes de Computadores. Acesso em 21 abril 2009, às 13:50.

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